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Moda, Educação e Revolução!

  • Greice Reis
  • Jul 21, 2017
  • 3 min read

Escrever sempre esteve para mim, como flutuar está para os patos na lagoa.

Sempre que caminho para longe da palavra sentida e escrita perco o sentido e sou o pato fora d’agua. Retorno a ela rapidamente, instintivamente, mecânico, orgânico mas ainda sim automático!


As letras são lugares de alegria, espaços amplos.

Assim como falar, escrever esta para mim.

Gosto de Brincar com as palavras, de contar as coisas além dos números

O desenhista faz um sol e se alegra diante do que fez, eu faço; sol que entra sorrateiro casa adentro, e me alegro.


Escrevo palavras minhas e leio palavras tantas desde que ainda não sabia ler.

Amo teatro pela palavra escrita e a do corpo, amo fotografia pela palavra dita no filme, na imagem e igualmente dentre tantas artes; amo a arte de vestir-se, de estender-se para além do corpo. De dizer sem falar. São todos códigos, códigos de linguagem! Códigos do comunicar-se, afetar, ser afetado. Pontes entre o eu, o outro e o universo.


Escrever é o que faço desde sempre e o que não para nunca!


Fato é que me falta técnica! Seguir as regras.

Isso de seguir as regras nunca foi um campo por mim apreendido, cultivado! A anos que sinto a técnica das coisas me limitando e é sempre nela que esbarro em tudo o que faço, em cada novo projeto.

O mundo te exige a técnica antes mesmo do olhar fotográfico, do eu-lírico, pouco importa se sei falar a língua dos anjos! Sem canudo não tenho voz e nem vez!

Na lagoa da literatura, do jornalismo, do jornalismo em moda EU sou pato, mas sou o patinho Feio!

Pouco importa as muitas leituras anuais, as resenhas, as horas a fio a meditar tópicos, as conversas filosóficas, as pesquisas autônomas, as ideias autênticas e criativas, o sangue no olho, a paixão nas veias. Sem canudo, sem estar em um formato x programado para pessoas x, especializado no x do x da questão eu não estou valendo nada! Mas isso não me para. Já parou, mas hoje mais do que nunca não me para! Porque muito embora boa parte desta sociedade ignore que mulheres livres, que escrevem, pensam criticamente tem seu lugar ao sol, eu acredito na força do ser e quando dizem que eu não estou valendo nada, lá no fundo eu sei que neste nada mora um oceano azul, onde posso avistar embora poucas, pessoas criando outras jornadas, andando seus próprios tropeços. E seguramente sei que posso não estar valendo nada, mas valho a pena com que escrevo e escrevendo falo aquilo que preciso Falar! Cisnes Negros meus amigos


Cisnes Negros que vão dominar seus mundos


Diante de todos que nos enxergam como patos feios, reprovados ou insuficientes, vamos aos poucos abrindo as asas grandes e negras de aves raras.

As lagoas calmas, tranquilas e sitiadas não são para Cisnes Negros

Diante de um oceano inteiro, lagoas são para patos que servem para ela

Não sirvo

Não encaixo

Não caibo nem dentro de mim


Portanto escrevo porque quero, com a bagagem que desejo, que busco pela vontade

Escrevo para além de padrões

Assim como existem aqueles que negam tudo que existe além das cercas

Existem tantos outros que também não cabem nos limites da lagoa


Por isso escrevo para quem quer

E o querer é liberdade


Falo e escrevo para quem não pertence


O mundo é muito maior que a lagoa e existem muitas outras espécies raras vagando por oceanos azuis.


O Mundo é maior que as mais caras revistas de moda, que o site mais badalado do momento, maior que o número de acessos mensais da Vogue!


Escrevo e falo com a certeza de que toco em alguém por aí!


E não tenho nada de particular contra o povo da lagoa, vez ou outra busco alguma referência e está tudo certo!


Nada contra em ser patinho feio, posto que “para quem ama, o feio bonito lhe parece’’ Viu como recorri a referências?! Principalmente dos casos de amor!


E por falar em amor voltamos ao meu amor pela moda e a arte de vestir-se. Motivo que já me levou a muitas reflexões. Dentre elas uma constatação: SIM é possível filosofar e encontrar respostas e ideias sociais e políticas só observando o vestir por aí!


Já existem pessoas suficientes a dissertar sobre os assuntos de séria revolução

Quero me permitir falar das coisas menores, das coisas fúteis e sem nenhuma utilidade

Porque a roupa é justamente isso, algo minúsculo que só faz sentido quando no encontro com o outro, as pessoas!

Justamente disso que quero falar, das pessoas e seu mundo modo de vestir

Das revoluções de pessoas de vestir

Ideias para vestir

Revoluções para vestir

E acima de tudo paradigmas para serem despidos, enquanto me visto de tudo aquilo que sou

A moda agora é ser um Cisne Negro fora da LAGOA<3





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