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Primeira dica de Estilo

  • Greice Reis. Texto
  • Nov 7, 2017
  • 3 min read

Existe hoje um fenômeno acontecendo dentro e fora de cada um de nós.

Algo que tem nos movido e comovido.

Juntos estamos vivendo uma verdadeira revolução do SER.

O Ser querendo se transformar? Não! O ser querendo pura e simplesmente a liberdade de ser o que ele realmente é.

Autenticidade, personalidade, peculiaridades, DIVERSIDADES.

Este tempo tem pedido toda esta riqueza de seres diversos.

Daí surge a vontade de se encontrar e logo após ou tudo junto COMUNICAR nossa descoberta. E neste ponto entra a vontade de através do que vestimos falarmos sobre nosso universo particular, deixar nossa marca e transmitir nossa mensagem.

Moda é comunicação não verbal, é expressão cultural, autoafirmação, ferramenta de auto-estima. Por isso quase que instintivamente procuramos nos entender e transmitir isso tudo através do que vestimos.

O estilo é e deve ser encarado como algo que agrega valor uma vez que trata de pessoalidade e autenticidade.

Estilo diz sobre afeto, sobre estado de espírito, sobre memórias, vontades, talentos, marca pessoal…

Acontece que para fazer funcionar uma indústria pronta entrega, criou-se uma fórmula com alguns estilos DITOS universais. Seria impossível prever TODOS os estilos reais, uma vez que cada pessoa é EXCLUSIVA e única!

Também na corrente do mundo industrializado,o tempo passou a ter caráter MIDIÁTICO. Escorre pelas mãos. Tudo muda em uma velocidade agressiva.

O tempo é escasso e nos sentimos compulsoriamente levados a abrir mão dos verdadeiros prazeres da vida em prol de uma busca insana de acompanhar as mudanças.

Dentre as mudanças o vestuário não escaparia. Sem perceber somos massificados pela indústria da moda. Sem perceber perdemos nosso estilo próprio ao ponto de esquecer nossa essência e nossa autenticidade.

Vivemos hoje o resultado de uma indústria inconsequente que teima em produzir mais e mais roupas para quem não precisa.

Pesquisas apontam que usamos 30% do nosso acervo. E mesmo assim de maneira inconsciente acreditamos não ter o que vestir e investimos esforços e dinheiro em mais e mais peças…

A indústria da moda é a segunda mais poluente, a segunda mais fatal visto o número de pessoas mortas por conta de seus efeitos nos rios, na terra e no ar. Sem contar as inumeras vitimas do trabalho análogo à escravidão em países Subdesenvolvidos que empregam milhares de mulheres entre elas menor de idade para fabricar toneladas de roupas que vão parar em lixões e aterros.

Tudo isso nos mostra que não damos valor as coisas, damos valor ao ter, uma vez adquirido sentimos ter sido alcançado o valor do esforço e a matéria em si é posteriormente facilmente descarta!

É preciso ressignificar o vestir. Através do autoconhecimento entender o que nos deixa feliz em vestir o os porquês deste efeito que uma determinada peça ou combinação nos proporciona…

Quando analisamos nossos gostos e nos observamos calmamente de perto percebemos que o valor da coisa está ligado ao afeto.. Está na cor que nos transmite segurança. Também pode estar na história daquele vestido que herdamos da mãe, da tia. Também pode morar no prazer de contar histórias de criar personagens com nossos figurinos (amor pelo garimpo).

Nossas escolhas podem estar fortemente ligadas a memória afetiva, as histórias que passamos enquanto usávamos um determinado casaco por exemplo.

Um estilo com Valor é um estilo Único e apropriado a ninguém além de nós mesmos.

Portanto os primeiros passos para identificar nosso estilo é

  1. Identificar a nós mesmos através do autoconhecimento. Ocupar nosso corpo. Respeito ao corpo Nu.

  2. Desbravar teu guarda roupa e sentir, vestir, revisitar cada peça procurando entender porque e como te fazem feliz ( se não faz, não deveria estar ali)

  3. Dar real valor as suas escolhas

Esta fórmula traz a devida consciência de quem somos, como transmitimos e refletimos nossa luz interna para o mundo e de quebra traça nosso estilo que vale lembrar pode ser mutável e ciclico na medida em que REALMENTE mudamos…

Nada é mais estiloso que nossa Luz própria que pode emanar do sorriso, do andar, do gesto ou mesmo daquele casaco amarelo que mais parece um abraço do que uma peça de roupa!

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